Para os pais... a ler com atenção!


Em altura de compras de Natal, é bom conhecer a melhor forma de adquirir brinquedos para os nossos filhos.

Imagem daqui. 
 
Os brinquedos devem ser escolhidos tendo em conta a idade da criança mas também o seu desenvolvimento, pois crianças da mesma faixa etária podem apresentar interesses e necessidades muito diferentes.

 Imahgem daqui.


Antes de mais verifiquem se o brinquedo tem o símbolo CE e se vos parece seguro, observando se tem arestas ou se existem peças pequenas facilmente destacáveis que possam ser engolidas pelos mais novos;

Por razões de segurança evitem brinquedos que tenham fios compridos. Ao adquirir patins, skates ou bicicletas comprem também o respectivo material de protecção (capacete, cotoveleiras e joelheiras).

Para crianças em idade pré-escolar, o site http://familia.sapo.pt/ aconselha brinquedos como:


Jogos de equipa

Nesta fase, as letras e os números já fazem parte das brincadeiras da criança que também desperta para a importância das regras.
Esta é uma etapa para brincadeiras com outras crianças «com regras simples, mas precisas (mesmo deixando algum espaço para os jogadores inventarem, mas por consenso, novas regras)», refere o pediatra Mário Cordeiro.

Instrumentos musicais

É expectável que a criança esteja mais atenta aos ritmos, consiga cantar músicas mais elaboradas e tenha maior habilidade para fazer movimentos mais complicados. Nesta fase, as crianças gostam de tocar instrumentos e ainda bem, pois os estudos demonstram que a música desenvolve a linguagem, facilita a aprendizagem de matemática, melhora as capacidades sociais e a autoconfiança.


Jogos de representação

Criatividade e imaginação marcam esta etapa em que a criança vai revelar uma constante vontade de reproduzir o que a rodeia. Estas brincadeiras imaginativas promovem o desenvolvimento emocional, social e mental e ajudam a criança a processar sentimentos.

Outras sugestões podem ser materiais para trabalhos manuais, jogos (puzzles, dominós, enfiamentos, construções - Lego, por exemplo - carrinhos, máquinas, fantoches, cozinhas, louças, bonecas, livros de histórias, bicicletas...

Mas jogos e livros são sempre excelentes opções, pois os primeiros promovem a capacidade de invenção e de reprodução do mundo real e os segundos abrem novos horizontes ao pensamento infantil e estimulam o gosto pela leitura, aspecto essencial a um percurso escolar de sucesso.

Acima de tudo, procurem não incentivar comportamentos indesejados na criança, oferecendo-lhe brinquedos que promovem maus hábitos, como podem ser os bonecos de luta, as pistolas ou os brinquedos demasiado barulhentos.

No que se refere à quantidade, por vezes peca-se por excesso.
Afinal, vale mais um brinquedo bem escolhido do que vários menos adequados...
Como refere Mário Cordeiro aqui:


«Um brinquedo que estimule a criatividade, a imaginação, a representação do real, o simbolismo e o prazer de brincar» é suficiente para garantir muitas horas de diversão.

E um bom brinquedo não tem de ser complicado... muitas vezes são as coisas mais simples que atraem as crianças!

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