Procurando explicar o que não tem explicação...

Hoje foi o dia escolhido para, em conjunto com a Sala dos Amigos, partirmos à descoberta da ressurreição ;-) 
Na verdade, todos tínhamos ficado intrigados com a História da Páscoa Cristã, principalmente com o que aconteceu a Jesus depois de morrer... então hoje realizamos uma atividade para tentar explicar o que não tem explicação!
Reza a história que, depois de morrer, o corpo de Jesus foi untado com óleos, envolvido em especiarias e depois embrulhado num lençol, sendo colocado num túmulo (gruta/caverna) com uma porta feita de pedra, muito pesada. Conta ainda que Maria Madalena, uma amiga de Jesus, quando chegou ao túmulo, encontrou a porta aberta e Jesus tinha desaparecido, só estava o lençol no chão. 
Foi isso o que procuramos simular...
Usamos um marshmallow para representar o corpo de Jesus; a manteiga derretida representou os óleos; o açúcar amarelo misturado com canela representou as especiarias e a massa folhada serviu como o lençol que embrulhou o corpo de Jesus.
À vez, todos experimentamos o processo de molhar o marshmallow na manteiga, passá-lo no açúcar com canela até ficar revestido e, por fim, embrulhar tudo muito bem embrulhadinho na massa folhada.
O túmulo (depressa adivinhamos) ia ser o forno
E lá foram todos os "Jesus" embrulhadinhos lá para dentro... 
- O que irá acontecer agora? 
A grande maioria achou que o marshmallow ia desaparecer, tal como aconteceu com Jesus, mas houve alguns de nós que não concordaram, achavam que ia continuar lá dentro!
Depois de 30m de forno, abriu-se a porta e saíram, bem tostadinhos (alguns até demais!) os nossos pasteis da ressurreição. Abriu-se um, para verificar o que tinha, de facto, acontecido (todos estavam muito atentos e curiosos) quando vimos que...
... o marshmallow não estava lá, tinha desaparecido!
- Eu sabia! Foi para o céu como o Jesus! - exultou o V, muito satisfeito por ter acertado com o seu prognóstico.
Mas também houve quem achasse que o marshmallow tinha, simplesmente, derretido... ;-)
Todas as opiniões contaram e todas fizeram parte deste momento comum, invulgar e divertido de aprendizagem, que procurou fazer concreto o que é abstrato, tornando um pouco mais real aquilo que vemos e ouvimos em tempo de Páscoa.
E o que é certo é que o lanche da tarde foi muito mais saboroso!
Para além do leite escolar cada um comeu o seu Pastel da Ressurreição... e todos gostaram, - É docinho e tem o cheirinho da canela.
- Hum, que delícia, não há mais?
Não, não havia mais, pois cada um só fez o seu. 
Mas os papás e mamãs fixes e amigos podem fazer em casa, a receita é bem simples como vêem!

Amanhã toda a malta fixe vai portar-se como gente grande, que a professora vai buscar as nossas bandeiras eTwinning à Universidade do Minho :-)

Comentários

  1. Muito intetessante ... este ano e os próximos não vou abordar estas questões na sala, com alguma pena minha.
    M beijinhos, Fixes

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  2. Olá Leonor,

    Sabes, esta experiência partiu de uma perspetiva histórica dos acontecimentos que deram origem à Páscoa e não de uma perspetiva religiosa.
    Na verdade, não houve referências à religião, a não ser algumas alusões feitas pelas próprias crianças, de acordo com as suas experiências...
    Obrigada, beijinhos

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