E no final (da história) comemos a lua! ;-)

A semana começou com uma novidade, a primeira vez que as nossas estagiárias entram em ação, terminado que está o seu período de observação
Assim, desde hoje e até janeiro, às segundas, terças e quartas, cabe-lhes planear propostas motivadoras e promotoras de aprendizagens, adequadas à nossa faixa etária, aos nossos interesses e necessidades, que depois todos juntos poremos em prática! Vai ser fixe ;-)

Começamos com a hora do conto e hoje a história chamava-se "A que sabe a lua?"de autoria de Michael Grejniec. Podem conhecê-la aqui.
Subimos as escadinhas e fomos para a sala polivalente conhecer esta história através do livro e de um tapete de histórias que a Marta A. preparou:
A torre formada pelos animais ia subindo, subindo: foram 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 animais!
O último foi o pequeno ratinho, que chegou mesmo até à lua... e provou-a! 
Sabia a queijo e a cada um dos animais soube àquilo de que gostam mais!
Também conversamos sobre a que saberia a lua se fossemos nós a provar... e comprovamos que há por cá alguns fixes menos saudáveis, que queriam que a lua soubesse a chocolate, a lasanha ou a pizza, mas também outros mais saudáveis, que queriam que soubesse a frutas (morangos, cerejas ou bananas) e até... vejam só, a peixe! 

No final fizemos uma fila. Tinha 1, 2, 3... 16 fixes e então usamos o sentido ordinal para contar: o 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º... até ao 16º ;-)

"Contar objectos implica o domínio de determinadas capacidades que se vão desenvolvendo experimentando e observando, sempre com o apoio do outro (adulto ou criança) e da contagem oral: que a cada objecto corresponde um e um só termo da contagem; como não perder nem repetir nenhum objecto; o conceito de cardinalidade (o último termo dito corresponde ao número total de objectos contados); que a contagem não depende da ordem pela qual os objectos são contados.
Uma outra vertente do número é o seu sentido ordinal. Este desenvolve-se, por norma, posteriormente à contagem oral e envolve capacidades mais complexas. O sentido ordinal do número diz respeito a compreender que a sequência numérica está organizada de acordo com uma ordem, em que cada número ocupa um lugar bem definido, que não pode ser alterado". In Sentido do número e organização de dados DGIDC, 2008, p. 18-19)

De regresso à sala estávamos cheios de fome e todos quisemos provar a lua... como? 
Comendo bolachas de lua ao lanche da manhã
A acompanhar a fruta e um sumo de laranja natural, preparado na hora, com o espremedor de citrinos que a M. trouxe: bem repartido, deu uma colherzinha de chá para cada um ;-)

Ao longo do dia desenvolvemos diversas atividades de escolha livre nas áreas da sala...
O novo dominó das frutas fez sucesso na área dos jogos de mesa, tal como o jogo de triagem com veículos. Na modelagem, hoje trabalhamos com plasticinas coloridas...
Depressa chegou o meio-dia e foi a primeira vez que o G. almoçou connosco na cantina:
Foi também a primeira vez que utilizamos o parque, depois de lá terem colocado um equipamento novo. Para já está a ser explorado pelos mais crescidos, mas também há-de chegar a nossa vez, com tempo e com calma, pois é um bocado alto para o que estamos habituados ;-)
E entretanto, a malta fixe & amiga mais pequenita, aproveitou para sossegar um bocadinho, dormindo a sua sestinha após o almoço... hum, tão bom!
Foi ao regressar à sala, no meio das conversas sobre a história, que esclarecemos uma dúvida: então havia ou não outra lua na água, como disse o peixinho?
- Não... era o reflexo!
- Pois, assim como num espelho!
- Parece que está lá, mas não está, só há uma...
E o sol pregou-nos uma partida: refletiu no vidro do relógio e projetou-se na parede.
- Olha! É o reflexo do sol!
Depois resolvemos experimentar fazer um ratinho em origami, seguindo as indicações que a Marta A. nos deu, passo a passo. Não foi muito complicado, com um bocadinho de ajuda dos adultos chegamos lá :-)
Os nossos ratinhos ficaram engraçados e todos receberam um nome, foram todos batizados!
Assim foi o nosso dia, até amanhã!

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