"Viagens literárias" - capítulo II

Tendo regressado à sala alguns colegas que estiveram doentes, começamos por pô-los ao corrente do que temos feito. 
Alguém logo falou da Lenda de Viana e do livro "ViAna", o que nos levou a recordar e recontar a mesma:
A propósito das diversas e diferentes versões que existem desta lenda, ainda conhecemos outra, esta aqui, que nos foi lida pela nossa educadora:
E então... algo de estranho aconteceu.
Tal como na semana passada quando conhecemos o vídeo da Íris, alguns de nós ficaram emocionados e com vontade de chorar.
Mas porquê? 
Afinal esta era uma história bonita, uma história de amor! 
Com uma linguagem um bocadinho diferente da que estamos habituados, isso é verdade, mas foi assim que o autor, um senhor chamado António Manuel Couto Viana, a escreveu.
E o Tiago R. explicou:
- Pois é... nós ficamos tristes mas é de felicidade!
Existem ainda outras versões desta lenda... tal como esta, ou esta, mas talvez não seja boa ideia continuar...

Decidimos então conhecer todo o livro "ViAna" de Inês Madeira, por episódios, um em cada dia, tal como fizemos com "Uma aventura no Outono" no início do ano e com muito bons resultados!
Hoje foi o início da novela e, neste primeiro episódio, as gaivotas Lara e Afonso subiram ao Monte de Santa Luzia e falaram-nos da citânia, a cidade velha de Santa Luzia, um castro cheio de pedras que, antigamente, eram casas dos povos romanos (fica mesmo atrás da Pousada de Santa Luzia, papás,quando puderem levem-nos lá a dar um passeio!)
Depois, as gaivotas contaram como eles desceram do monte para a beira do rio, que era conhecido por Rio Lethes ou rio do esquecimento, segundo reza uma outra lenda:
 Certo dia, Décio Juno Bruto, com as suas tropas, chegaram à margem de um rio.
   Os soldados, ao observarem a paisagem maravilhosa, a tranquilidade e a pureza das águas desse rio, pensaram que estavam junto  ao rio Lethes, o rio do esquecimento.
   Reza a lenda, que quem atravessasse este rio, perderia completamente a memória. Nunca mais se lembraria da família, nem da Pátria.
   Décio Bruto procurou um lugar seguro, onde os seus homens pudessem atravessar sem perigo e ordenou que iniciassem a travessia.
   Os soldados receando os poderes do rio recusaram-se a fazer a travessia.
  O comandante das tropas romanas, pegou na bandeira e atravessou o rio.
  Já na outra margem, chamou pelos nomes dos seus homens, um a um, provando que não tinha perdido a memória e que a lenda do rio não era verdadeira.
Gostamos de ver os soldados romanos e de conhecer esta outra lenda, A Lenda do Rio Lethes (- é tão parecido com filetes!) e, por hoje, a novela parou aqui! Amanhã haverá mais...

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