Curiosidades sobre o corpo humano

Atrás desta anedota verdadeira vieram muitas perguntas:
Um certo menino de cá do JI andava no recreio a brincar com o seu chapéu na mão.
Foi chamado à atenção, várias vezes, para o colocar, por causa do sol que se fazia sentir. 
Para aí à quarta vez, chamei-o e disse-lhe a brincar: 
- Tu fazes o favor de pôr o chapéu nessa carola?
- Carola? O que é isso?
- Ai não sabes o que é a carola? É o que tens em cima do pescoço!
O seu olhar de confuso disse tudo... não sabia dizer o que tinha em cima do pescoço.
Com alguma ajuda e aos pouquinhos, lá foram saindo algumas partes do corpo que, realmente, ficam em cima do pescoço:
- Os olhos, o nariz, a boca, o cabelo...
- Sim... isso mesmo, mas tudo isso fica dentro da... da...
Nada. Nisto passa um colega, farto de o ver ali parado (porque queria continuar a brincadeira que os dois estavam a fazer) e diz:
- Não sabes o que é? É o instetino grosso!
De volta à sala, perguntei aos meninos o que tinham em cima do pescoço e... a verdade é que alguns ainda ficaram confusos!
No decorrer da conversa surgiram muitas outras partes do corpo humano, até aquelas que causam risota geral entre a maioria das crianças: a pilinha, a pombinha e o rabo, entre outros.
Vários outros nomes foram apresentados para designar essas partes do corpo, mas nenhum era o correto. Então resolvemos ir pesquisar num livro... gigante, que tem tudo sobre o corpo humano!
Aprendemos 4 palavras novas, que achamos um bocadinho diferentes e  complicadas:
Nádegas, pénis, testículos e vagina (pais, não se assustem, são conversas naturais, em contexto, fazem parte da vida e as crianças devem familiarizar-se desde cedo com os termos corretos).
No início ainda houve risinhos, mas foram passando...
Ao longo do resto da semana esses novos termos tornaram-se familiares e começaram a ser usados por algumas crianças. E assim, depressa deixaram de ser objeto de risota!

Quando propus elaborarem um desenho sobre o corpo humano, onde representassem o que aprenderam e/ou já sabiam. estes foram os resultados:
É visível que cada coisa está no seu lugar e foi-lhe dado o  nome correto (não o nome a brincar), bem como está presente a consciência das diferenças e semelhanças entre sexos. 
E a curiosidade ficou satisfeita!

Agora quando a professora diz para sentar direito na cadeira já sabemos: 
É para por as nádegas pousadas no assento, não os joelhos!
Ah! O tal menino também já sabe que tem a cabeça em cima do pescoço e não o intestino grosso!

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