O Bolo-rei Triquiteiro (que afinal também é FIXE ;-)

Ontem, conversando acerca do Dia de Reis e do que se costuma comer nesse dia, alguém falou do bolo-rei e as opiniões foram (quase) unânimes: 

- "Eu não gosto!"... "Eu também não..."

Então hoje, para desconstruir ideias feitas e aprender a experimentar de tudo antes de se dizer que não se gosta (há pediatras que recomendam que se experimente um paladar novo pelo menos 10 vezes para descobrir se se gosta ou não, porque o paladar também se educa...), conforme refere este artigo interessante, resolvemos por as mãos na massa e recriar a receita do Bolo-rei Triquiteiro (aqui).

Começamos bem cedo, logo de manhãzinha, pois este bolo precisa de tempo para levedar... esta é uma palavra nova que quer dizer (na nossa definição) "esperar para crescer" e foi mesmo isso o que aconteceu!

Observamos e identificamos os ingredientes, medimos com o copo medidor, batemos com o batedor de varas, amassamos com as mãos enfarinhadas, reconhecemos e provamos frutos secos (passas, pinhões, amêndoas e corintos)... foi um sem número de tarefas matemáticas!

Aqui está todo o processo, em que seguimos direitinho os passos dos amigos Triquiteiros de S. João:

O resultado foi este: um cheiroso e gigante Bolo-rei

...que partilhamos com a Sala dos Amigos e ainda com todos os adultos da escola!

E alguém aí ouviu dizer: -"Eu não quero!" ou - "Eu não gosto de Bolo-rei"???

Pois nós também não...

É que o paladar também se educa... e os triquiteiros de cá hoje aprenderam que comer bolo-rei afinal é fixe!