Preparativos para a Colónia Balnear

Esta PRÉ História foi o ponto de partida para recapitular/conhecer as novas rotinas que teremos a partir da próxima semana... 
Com a Colónia Balnear a aproximar-se, é tempo de adquirirmos novos hábitos, de cumprirmos novas regras e de fazermos algumas coisas de outra maneira... 

Para além disso, a história despoletou a identificação das rimas que lá estão presentes e que conseguimos encontrar (e descobrir muitas mais!). Estamos a ficar peritos na identificação de sons idênticos, o que é muito bom, pois quer dizer que a nossa consciência fonológica tem sido trabalhada e que estamos atentos aos diferentes sons da fala.

E na hora de atividades e projetos, a criatividade continua... não, não estamos nada cansados, como perguntava ontem num comentário a "triquiteira-mor" dos nossos amigos Triquiteiros de S. João! Olhem só...
Mais não houve porque tivemos a sessão de motricidade semanal... mas amanhã continuamos, ainda não fizemos tudo o que queremos fazer na Sala Fixe!

E de tarde, uma visita especial veio reforçar as aprendizagens que estamos a construir em torno da praia e dos cuidados que aí devemos ter com a nossa saúde e segurança... um nadador salvador com ligação afetiva à Sala Fixe, o Ricardo Sampaio.
Conversando com ele revimos o que já sabemos e aprendemos algumas coisas novas:
  • Que na praia, para além das 3 bandeiras (vermelha, amarela e verde) existem mais duas: a azul, que indica a qualidade da praia (que tem uma boa água e areia e condições em termos de apoios/serviços, café, wc...) e ainda a bandeira de xadrez preta e branca, que é colocada quando o nadador salvador se ausenta do seu posto.
  • Que ao nadador salvador compete não só salvar as pessoas que estão em risco de se afogar, mas contribuir para a sua segurança, avisando-as do perigo (tem um apito e tudo) e também tratando as pessoas, quando acontecem pequenos acidentes.
  • Que não devemos pisar, nem abrigar-nos do vento, nas dunas (as montanhas de areia) porque são muito importantes para a proteção da costa, nomeadamente para impedir o avanço do mar. Por isso agora existem tantos passadiços de madeira, para passarmos por cima delas e não estragarmos as plantas que ajudam a segurar as areias.
  • Outra coisa que não devemos fazer é apanhar estrelas do mar, pois são seres vivos, pequenos animais que morrem se tirarmos do seu habitat natural. A Leonor contou que um dia encontrou só uma perna de uma estrela do mar e o Ricardo explicou que elas têm a capacidade de se reconstituir em algum tempo, pelo que o melhor a fazer seria deixá-la lá à sua vida, como fazemos com os bichinhos do recreio.
  • Também nos informou que só demos tomar banho depois de fazer a digestão, ou seja, 3 horas depois de almoçar e não importa se comemos muito ou pouco. A digestão é o processo de assimilar a comida no nosso estômago e intestino, aproveitando o que é bom e deitando fora o que é mau. Como? Assim...

  • Contou-nos como faz para salvar uma pessoa que está aflita no mar, ele vai a correr e leva a prancha ou a bóia e dá a essa pessoa para se segurar no regresso a terra. Depois verifica se a pessoa está bem, ou se precisa de assistência médica.
Ainda lhe mostramos as conchas de ameijoas, mexilhões e vieiras, os ouriços e os búzios e caramujos que o Miguel P. trouxe do Algarve. 
Estavam ainda guardadas num saco e ao abrir... ui, que cheiro tão forte!
(houve quem dissesse que cheirava a mar, outros achavam que cheirava a xixi...)
Muito obrigada ao Ricardo pela simpatia e pela visita. 
Foi fixe ;-) 
Mas a verdade é que esperamos nunca precisar dos teus serviços, nem dos teus colegas...

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