Depois de extrairmos as cores de folhas de árvores, desta vez extraímos as cores... das cores!
Já sabemos que todas as cores secundárias nasceram da mistura das cores primárias e fomos à descoberta delas realizando mais uma experiência de cromatografia (muitos de nós já nem se enganam a dizer esta palavra nova!) na qual seguimos este protocolo e usamos este material:
água, álcool, 2 taças de vidro transparente, marcadores, filtros de café e tesoura
Mas antes estivemos ainda a perceber o que eram os tais filtros de café e para isso tivemos também de realizar uma pequena experiência: colocar pó de café e água no filtro e observar o que acontecia...
Observamos que o pó ficava retido no filtro e que só passou a água (o líquido) misturado com café, logo, com um aspeto diferente: outra cor, outro cheiro...
Assim percebemos o que eram e para que serviam os filtros de café que se usavam antes das máquinas que o pai e a mãe lá têm em casa...
- Na minha casa põe-se uma cápsula e sai o café, não é preciso filtro!
Passamos então à cromatografia, que parecia uma brincadeira de corrida de cores... que foi precedida de estimativas (levantamento de hipóteses):
- qual delas avançará pelo papel de filtro mais depressa?
- qual se dividirá em mais cores?
- qual das duas substâncias líquidas (água e álcool) torna o processo mais rápido?
Chegamos a algumas conclusões... nem todas muito científicas, mas adequadas à nossa compreensão:
- O magenta é a cor mais preguiçosa, corre pouco!
- O azul e o amarelo correm muito.
- O preto é a cor que corre mais!
- O preto separou-se em amarelo, azul e verde... o magenta não apareceu!
- Porque é a cor mais preguiçosa de todas!
E depois fizemos sozinhos a experiência, escolhendo a cor e o líquido onde submergir o filtro:
Cromatografia em papel on PhotoPeach
Estamos uns cientistas ;-)
No final reunimos todos os filtros utilizados e criamos uma roda de cores:
- Foi o André que ganhou a corrida de cores: usou cor preta e água.
- Foi a Carolina que perdeu: usou o magenta e o álcool.
Mas, como em tudo na vida, o mais importante não é ganhar, é participar!
Deixamos a explicação científica para o sucedido:
À medida em que o líquido sobe pelo papel de filtro, a tinta é dissolvida e espalha-se. As cores escalam o papel e algumas avançam mais rápido que as outras. Isso acontece porque as fibras de celulose do papel interagem com a água e com as cores. Os corantes dos marcadores têm composição química diferente e é o tipo de interação do corante com o papel que irá determinar o quanto ele subirá. Quanto mais forte for a interação, mais lento será o processo.
Mas que grandes "cromatograntes" vocês estão. Gostei muito da vossa experiência. Beijinhos Triquiteiros
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