Terminamos a semana em torno de questões que se tornaram incontornáveis, do âmbito da formação pessoal e social, nomeadamente a gestão das emoções/sentimentos, a capacidade de auto-regulação, o respeito pelos outros e o cumprimento de regras e limites. São, todos eles, aspetos muito importantes na convivência de uns com os outros.
Logo veio à baila a "luzinha do nosso coração", também ela incontornável quando se tocam estes assuntos na nossa sala... como temos meninos novos que ainda a não conheciam, revisitamos essa PRÉ História:
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E que bom foi termo-lo feito! Todos estiveram bem atentos e deu para constatar que alguns já não se recordavam muito bem...
Para finalizar cantamos "Esta luz pequenina" :-)
Decidimos então revisitar também o nosso quadro de regras do ano passado, aquele que ainda estava em vigor, parece que o prazo de validade tinha expirado!
Devia ser por isso que não estava a funcionar bem... ;-)
E, em conversa de grande grupo, fomos referindo novas regras, sentidas como necessárias mas, desta vez, naturalmente separadas em duas categorias:
- O que devemos fazer - o que faz acender a luzinha do nosso coração
- O que não devemos fazer - o que faz apagar a luzinha do nosso coração
O Frederico deu então uma boa ideia: fazer um cartaz verde (como no semáforo, o verde quer dizer "pode seguir") e outro vermelho (porque "é para parar!") para as nossas novas regras. E lá deitamos mãos à obra, fazendo a respetiva ilustração e a escrita!
E o nosso cartaz, um trabalho em construção, para já está assim...
Assim vamos fazendo a "construção social da moralidade" (ver nota final)
Assim vamos fazendo a "construção social da moralidade" (ver nota final)
Na verdade, “tornar-se pessoa é um processo lento de construção social com raízes nas experiências de infância. Tornar-se moral é um processo lento de construção social que requer a colaboração social...” (Júlia Oliveira-Formosinho).
De tarde recebemos uma visita: o Duarte, um fixe de 4 gerações ;-) que foi para outra escola na entrada no primeiro ano, veio passar a tarde connosco!
Sabem porquê? Tinha saudades...
E nós também! :-)
Foi muito bom voltar a brincar com ele!
E ele ficou muito contente por ir também visitar os amigos que estão agora no primeiro ano.
A tarde passou a correr... soube a pouco!
Já ontem tínhamos recebido na sala três fixes de primeira geração (Pedro, Tomás e Afonso) que estão já no 5º ano e sabe sempre muito bem ;-)
Já ontem tínhamos recebido na sala três fixes de primeira geração (Pedro, Tomás e Afonso) que estão já no 5º ano e sabe sempre muito bem ;-)
Bom fim de semana.
Nota final:
Este é o ponto de partida "considera-se a criança como um ser ativo, competente, construtor do conhecimento e participante no seu próprio desenvolvimento, através da interacção com os seus contextos de vida" e o jardim de infância pretende ser um "contexto educativo humanizante, que desempenhe um papel importante na construção da cidadania emergente das crianças, bem como a promoção da interligação entre os diversos contextos de vida das crianças" (Associação Criança)
As crianças, ou melhor, todos os seres humanos se desenvolvem e aprendem em interação com o mundo que os rodeia. A educação pré-escolar, bem como a escola em geral, "encerram contextos de aprendizagem diferenciados dos da família, definidos por regras de interação, padrões de comportamento e códigos necessários à comunicação, de forma, a que a criança, ao integrá-los, possa relacionar-se com o outro alcançando um bem estar somatopsíquico e social." (Associação Criança).
Destaca-se a importância do desenvolvimento de aptidões sociais em idade pré-escolar.
Ora se entendermos por Educar ajudar a crescer, o que significa dar autonomia, ajudar a construir uma identidade própria, adquirir competências nas mais diversas áreas, nomeadamente na pessoal e social, conseguimos perceber a real importância da educação pré- escolar.
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