Ainda a propósito da visita aos bombeiros, a manhã começou com conversas sobre coisas perigosas, tal como o fogo e já conhecemos mais algumas:
- Facas, porque nos podemos cortar
- Tesouras, daquelas com bicos afiados, porque picam muito
- Pistola de cola quente, porque nos podemos queimar
- Armas, porque matam
- Gás pimenta, porque o meu irmão disse que era muito perigoso, deita-se com um spray, quando vêm os ladrões!
- Fogão, porque nos podemos queimar
- Fichas elétricas, se metemos lá alguma coisa podemos apanhar um choque
- Ferro de passar, porque fica muito quente e pode queimar
- Detergente e lixívia, não se pode por na boca nem nos olhos, podemos morrer
Sabemos também os cuidados que devemos ter para que nada de mal nos aconteça com estas coisas: não tocar/mexer, ou não por na boca, nem nos olhos, nem beber...
Na entanto, a a caixinha das surpresas trouxe os ingredientes necessários para fazermos uma experiência científica com fogo! Para nos prepararmos bem (e não nos assustarmos), primeiro observamos a mesma experiência em vídeo...
Aqui está ela... a cobra negra
Os comentários não se fizeram esperar:
- Uau, é espetacular!
- Parece magia!
- Parece mesmo, isso é magia, não é?
- Eu estou mesmo admirado!
Como já sabemos bem que o fogo é perigoso e com ele não se brinca, sentamo-nos um pouco mais afastados da professora, que a fez sem a nossa ajuda:
Foi assim:
- numa tacinha de vidro com areia seca, deitou o álcool (devia ser acendalha líquida, mas não tínhamos) até a areia ficar molhada;
- depois pesou na balança digital 40 gr de açúcar e 10 gr de bicarbonato de sódio e misturou os dois, deitando a mistura por cima da areia;
- acendeu um fósforo e tentou pegar fogo à mistura, mas ardeu muito pouquinho, como se vê na foto, por isso não deu para ver o que queríamos...
Não desistimos, tentamos mais uma e mais outra vez, acrescentando mais álcool, trocando a areia... mas não conseguimos ver a cobra negra!
Então a Celeste sugeriu usarmos um líquido chamado citronella e foi o que fizemos de tarde... mas também não resultou: o fogo era ainda demasiado fraco para a cobra negra aparecer! Numa última tentativa usamos uma acendalha sólida e o resultado foi este que se pode ver na segunda parte deste vídeo...
Como só vimos cobrinhas pequeninas, ficou combinada para amanhã mais uma tentativa, desta vez com o ingrediente certo: a acendalha líquida. E enquanto não conseguimos ver a cobra negra a sério, imaginamos as nossas usando o desenho...
A explicação científica para o que acontece é a seguinte:
Quando o bicarbonato de sódio aquece, forma dióxido de carbono. A pressão desse gás empurra o carbono do açúcar a arder para fora da areia, produzindo a cobra negra.
O dia não terminou sem um bocadinho de brincadeira... da qual fica uma descrição real e significativa:
Quando o bicarbonato de sódio aquece, forma dióxido de carbono. A pressão desse gás empurra o carbono do açúcar a arder para fora da areia, produzindo a cobra negra.
O dia não terminou sem um bocadinho de brincadeira... da qual fica uma descrição real e significativa:
- Acabei o meu desenho, agora vamos brincar os dois Vicente! - disse o Tiago.
- Vamos! - respondeu o amigo
- Nós somos os filhos e tu és a mãe, está bem? - perguntou o Tiago à educadora.
- Ok...
- O Vicente é o mais velho e eu sou o mais novo. Nós vamos fazer os trabalhos de casa!
Foram buscar os seus cadernos e começaram a escrever palavras familiares, principalmente nomes...
- Como se escreve Santiago? Diz as letras, que eu escrevo! - pediu o Tiago
- Um S, um A e um N e depois escreves o teu nome!
- A sério? - disse admirado
- Sim, ora escuta: San... Tiago!
- É, o meu nome está dentro do Santiago!
;-)
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