O dia começou cheio de sol... pelo menos cá no Norte de Portugal, pois ouvimos dizer que no Sul ia estar chuva, frio e trovoada :-P
E não é que a caixinha das surpresas hoje nos trouxe os ingredientes para fazer chover...
dentro da sala? A sério... e foi mesmo possível! E o efeito é fantástico!
Conseguem ver o que usamos?
Uma taça de vidro transparente; água; corante alimentar e um ingrediente secreto (branco, fofo, macio e cheiroso).
Não é a primeira vez que usamos este ingrediente secreto (espuma de barbear) para experiências ou técnicas novas, mas desta vez veio mesmo a propósito... lembram-se da canção do pica-pica? ;-)
Foi fácil de observar que a nossa nuvem branca (a espuma que ficou sobre a água e não se afundou) quando sobre ela se deitaram as gotas de corante, começou a deixá-lo passar, fazendo chover...
- É o que acontece com as nuvens, quando estão muito escuras é porque vai começar a chover!
- Depois de chover ficam mais clarinhas, porque têm menos água e às vezes até desaparecem!
A explicação científica mais simples para este acontecimento pode encontrar-se aqui e resume-se ao seguinte: chove sempre que uma massa de ar frio (neste caso o corante azul) se encontra com outra de ar quente (a espuma de barbear) caindo a precipitação na atmosfera (a água).
Tal como refere a brochura "Despertar para a Ciência - Atividades dos 3 aos 6" (pp. 11-12)
" (...) as actividades das crianças estão, desde muito cedo, recheadas de
ciência: quando a criança puxa ou empurra um objecto, quando chuta uma bola
com mais ou menos força, quando anda de baloiço, quando desce o escorrega,
quando brinca na banheira com brinquedos que flutuam na água, quando se observa em espelhos diferentes, quando coloca brinquedos em posição de
equilíbrio, quando enche e esvazia recipientes com água, quando faz
construções de areia…
As aprendizagens que a criança realiza nestas circunstâncias decorrem
principalmente da ação, da manipulação que faz dos objectos que tem à sua
disposição, sendo, por isso, do tipo causa/efeito. Isto é, através da sua
interacção com os objectos, a criança aprende que “se fizer isto acontece aquilo”
e, portanto, “para acontecer aquilo tem de se fazer assim”.
Depois aproveitamos o tempo para continuar os preparativos desse dia especial que aí vem... e não tem havido mãos (nem pés!) a medir!
As risadas motivadas pelas cócegas nos pés fazem-se ouvir, alto e bom som! :-)
E, com esta boa disposição, a autonomia pessoal continua a ser trabalhada... mas é precisa também a colaboração das famílias, principalmente para ajudar os mais crescidos a aprender a apertar os cordões dos sapatos!
Ao longo de todo o dia, na sala e no exterior, houve brincadeiras e projetos...
Estes últimos, em formato individual ou em pares, têm nascido como cogumelos!
São espadas, carros, máscaras, "poxetos para o papá", binóculos e outras coisas mais... a imaginação não para, por vezes as mãos adultas é que não chegam para tudo ;-)
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