Inspirações... em torno da Doce Gotinha :-)

Passadas as novidades do fim de semana, voltamos ao que nos cativou e guardamos na memória:

Todos se lembravam da boa experiência de sexta-feira, da ida ao Teatro e do que lá vimos e ouvimos e quase todos conseguiram recontar partes dessa tão bonita história... 
Depois tornou-se mais fácil com uma ajudinha da professora, que preparou para nós esta versão da Doce Gotinha a rimar
Partimos então para a construção de um registo diferente, em painel colaborativo, usando espuma eva e feltro. Começaram os mais crescidos...
É mesmo uma pena não se poderem ver as expressões faciais, que denotam elevado nível de envolvimento, implicação na tarefa, empenho e persistência. Porque não é propriamente fácil trabalhar (desenhar e recortar) sobre feltro... estão todos de parabéns! 
E já só faltam os últimos retoques, o essencial da história já cá está representado:
(sinopse do espetáculo Doce Gotinha)

Mas esta Doce Gotinha inspirou também outras obras de arte, na pintura e no desenho...
E inspirou Ciência, quando conversamos sobre a água...
- A água é branca!
- Não é nada, é transparente... porque se vê para o outro lado.
- É como os vidros, olha ali na janela, vê-se lá para fora!
- Mas não tem nenhuma cor...
- Pois não, porque a água é incolor - acrescentou a professora
- Mas na praia a água do mar é azul!
- Pois é... porque será que isso acontece?
- Porque é salgada!
- Será que a água salgada fica azul? (muitos achavam que sim!)
- Vamos experimentar para ver se é verdade!
Numa taça deitamos água pura e na outra água com sal. 
Observamos que ficaram pequenos grãos brancos no fundo... mesmo depois de mexer.
De tarde, ao voltar para a sala, voltamos a observar: continuava tudo igual.
- Afinal a água não ficou azul!
- Pois, não é por ser salgada que a água do mar fica azul...
- Então e quando está mau tempo e o céu está muito escuro, de que cor é o mar? Continua azul?
- Não, também fica escuro! 
- Já sei, é porque o mar fica da cor do céu!
- A água do mar reflete a cor do céu, tal como um espelho reflete a nossa imagem.
Ainda cheiramos a água, usando o sentido do olfato e verificamos que:
- A água não tem cheiro nenhum.
- E das coisas que não têm cheiro diz-se que são inodoras...
- Já agora - desafiou a professora - a água pura não tem cor, não tem cheiro e será que tem algum sabor?
- Não, não sabe a nada...
- Só se deitarmos açúcar é que fica doce, e se deitarmos sal fica salgada.
- Das coisas que não têm sabor dizemos que são insípidas. 
E assim se alarga o vocabulário...

Claro que ainda houve tempo - e inspiração - para a brincadeira...
Mas amanhã vamos continuar... mais experiências sobre a água nos aguardam!
Até lá... bom descanso :-)

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