Reis e magia... ou será ciência? As coroas com tinta Puffy!

Começamos a semana com a partilha das novidades e a chegada do último fixe (que esteve doente) a regressar das férias de Natal... por isso abrimos só hoje o seu embrulho do Calendário do Advento:
Regressamos ao passado e recordamos a comemoração de ontem, do Dia de Reis, através desta canção da amiga Alda, que conta a sua história:


A propósito, a Daniela contou-nos a Lenda do Bolo-rei que nos diz que os três Reis, ao chegarem perto da gruta onde estava o menino Jesus, começaram a discutir para ver quem iria dar primeiro o seu presente. Como não chegaram a acordo, tiveram de arranjar uma forma de decidir... 
- Será que aqui alguém sabe qual foi?
- Não...
- Mas têm alguma ideia de como é que eles podiam fazer para resolver o problema?
- Podiam votar, ou fazer pim-pam-pum ou pedra-papel-tesoura!
Podiam, mas não foi dessa forma que decidiram, segundo a lenda foi assim:

Conta a lenda que os 3 Reis, chegados à cidade de Belém, já perto da gruta onde estava o menino Jesus, se depararam com um dilema: Qual deles teria o privilégio de oferecer primeiro o seu presente? Esta pergunta gerou a discussão entre os três.

Um artesão que por ali passava ouviu a conversa e propôs uma solução
para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. Pediu à sua mulher
que fizesse um bolo e que na massa colocasse uma fava.
Mas a mulher não se limitou a fazer um simples bolo e arranjou forma de
ali representar os presentes que os três homens levavam. Desta forma fez um
bolo cuja côdea dourada simbolizava o ouro, as frutas cristalizadas
simbolizavam a mirra e o açúcar de polvilhar simbolizava o incenso.
Depois de cozido, o bolo foi repartido em três partes e aquele a quem saiu a
fava foi efetivamente o primeiro a oferecer os presentes ao menino Jesus.

- E afinal quem foi o primeiro?
- Pois, isso não sabemos, que a lenda não o diz!

Mas consta que daí vem a tradição de se comer Bolo-rei no Natal, embora haja outras lendas diferentes...
Por ser um bolo tradicional desta época decidimos fazê-lo, para angariar fundos para os Amigos participarem no nosso projeto de empreendedorismo "Viagem de Barco".
Amanhã, pelas 18h, na reunião de Pais, haverá vários bolos-reis diferentes (o normal, o de chocolate e o bolo-rainha) para levarem para casa fresquinhos! Basta trazerem umas moedinhas (pelo menos 2€)

E por falar em tradições, lembramo-nos das Janeiras, ainda tão enraizadas por estes lados e assim surgiram as coroas, que  tal como usam os Reis, costumamos usar para as cantar.
A Daniela trouxe a proposta de usarmos uma técnica diferente:Puffy Paint (de modroondas) a tinta que cresce!

E nós não nos fizemos rogados, tinta preparada, deitamos mãos à obra!
Depois de pintarmos usando as bisnagas, levamos as coroas, muito direitinhas, para a tinta Puffy não escorrer, até ao microondas. Porque é lá dentro que a magia acontece!
E aconteceu mesmo... não magia, mas ciência
No microondas a tinta cresceu e secou, ficando em relevo.
A explicação científica para o sucedido é esta:


A chave para esta atividade é a farinha que cresce, porque contém fermento em pó e um pouco de sal. O fermento é importante porque é um agente de fermentação - um ingrediente adicionado aos produtos para produzir dióxido de carbono e fazê-los crescer, também conhecido como o bicarbonato de sódio químico. Quando o fermento é misturado com água, liberta gás carbónico. Adicionando o sal, que também reage com os produtos químicos, liberta ainda mais CO2, e temos os ingredientes para uma tinta borbulhante. O calor e a água no micro-ondas fazem com que o fermento liberte pequenas quantidades de CO2, produzindo bolhas.

Cada um agora completará a sua, como quiser...
Nas áreas houve diversas atividades a decorrer em simultâneo:
Atividades de expressão, brincadeiras e também autoavaliação!
O dia terminou, mais uma vez, com uma festa de aniversário, do T. da sala dos amigos :-)
Até amanhã!


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