Processo(s) criativo(s)

Pois é, desde que começamos, nunca mais paramos!
Já tínhamos dado uma ideia (a propósito de um dia especial que se aproxima...) e a professora foi de fim de semana a pensar nela, juntou-lhe os pintores famosos que já conhecemos, misturou tudo na panela da imaginação e saíram de lá algumas rimas, que enviou para o forno da amiga Alda, que cozinha canções como ninguém... e saiu assim:


Escutamos com agrado e muita atenção (à música e às palavras) e reconhecemos o processo que temos vivido e que está na origem da nossa escolha para o Dia do Pai...
Então a L. acrescentou que devíamos fazer primeiro o projeto, antes de pintar a sério!
- Porque é como na máscara, depois na tela não dá para apagar!
Achamos que tinha toda a razão e foi a isso que os mais crescidos se dedicaram durante a manhã, depois de revisitar as principais inspirações...

Tal como refere a canção, decidimos pedir emprestado o traço a Miró (a sua linha preta, bem marcada), as cores a Kandinsky (curiosamente reparamos que eram praticamente as mesmas usadas por Calder e Miró) e a técnica a Van Gogh, que usava  pinceladas bem marcadas, com bastante tinta (impasto) para preencher a tela.
Reunidos em pequeno grupo, cada um tratou do seu projeto de pai, contornando esta e cortando primeiro a folha, para ficar do tamanho da tela... 
Desenhamos a lápis e tentamos depois pintar a pincel, antes de experimentar na tela:
- Porque isto não é nada fácil!
- Temos que ter cuidado, usar os pincéis fininhos e limpar bem a tinta que está a mais...
Houve tempo para as brincadeiras...
E desta vez foi de tarde a hora do conto e trouxe-nos esta PRÉ História:


Quem ainda não se tinha dedicado às artes, fê-lo então, a propósito do gato de Van Gogh! Porque ele vai passear também nos nossos quadros...
E a inspiração foi tanta que até surgiram produções especiais: como esta recriação dos círculos de Kandinsky, feita pela Mt. com corações e, da mesma autora, um desenho que fez a professora perguntar:
- Tu conheces a história do Principezinho?
- Não... porquê?
E só percebeu quando viu no livro o Principezinho, o seu planeta e a sua flor!
Há coisas fantásticas, não há?...
O dia terminou com todos felizes e a mesa grande repleta de arte, a nossa Arte!

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