O fascínio do magnetismo e a resposta a um desafio solidário

Terminamos a semana com a habitual organização das produções individuais, que colocamos ou na capa ou separamos para colocar no Portefólio... 

A professora prometeu-nos uma surpresa de final de semana e cumpriu (é assim que deve ser e nós também já sabemos que quando se promete é para cumprir): era um novo jogo, desta vez para a área das Ciências...
- Um jogo para a área das ciências? Porquê?
- Ao abrir a caixa logo percebemos... era um jogo magnético!
Vimos que de um lado as peças colavam (atraíam) e do outro afastavam (repeliam) e tivemos que experimentar para conseguir construir primeiro em duas e depois em três dimensões...
O magnetismo deste jogo era tanto que ninguém o queria largar, nem os mais pequenos, nem os mais crescidos!
Foi um verdadeiro entusiasmo!
Entretanto, iam-se fazendo outras conquistas, quer dentro, quer fora da sala 😉 as quais foram sendo devidamente festejadas 😊 (e quem conhece o nosso fixe mais novo sabe bem do que estamos a falar!)
De tarde aceitamos colaborar neste desafio: 


Queremos ajudar a fazer mais feliz o Gustavo, um menino de 8 anos, que é "muito especial, como são todas as crianças. É autista com perturbação da linguagem e atraso global de desenvolvimento. É meigo, nada agressivo, é envergonhado, tímido, mas com personalidade forte"... e adora, tem mesmo uma obsessão por 💗💙💚💛💜 Quem quiser colaborar também, pode enviar corações desenhados, pintados, colados, como quiser, para:
Gustavo Matos

Rua Vieira Lusitano, nº 4 - 3º esquerdo
Damaia de cima 2720-539 Amadora


Depois mostramos como ficaram mas, enquanto desenhávamos os nossos corações (alguns pediram a ajuda de um molde, para contornar), os mais crescidos começaram a pedir para escrever na folha do desenho o seu nome completo. 
Então a professora substituiu o pauzinho do nome próprio (em letra impressa e manuscrita) que temos nos estojos, por outro com o nome próprio + os apelidos, ou seja, o nosso nome completo! 
Dissemos os nossos nomes completos, contamos as letras e as palavras, identificamos os que têm as mesmas letras, observamos como os nossos apelidos correspondem ao nome do pai e da mãe, contamos quantos apelidos têm alguns de nós e assim, de forma espontânea e  sem dar por elafizemos descobertas em torno do código escrito.

"Se esta utilização (da escrita) no quotidiano, em contextos com significado, for bem acompanhada e apoiada pelo/a educador/a, para além de permitir uma compreensão gradual da escrita e das suas caraterísticas, por parte da criança, vai conduzir a alguma autonomia na sua utilização. Esta utilização e autonomia progressivas facilitarão o uso de formas cada vez mais elaboradas da escrita e de utilizações diversificadas e com múltiplas funções." 
(OCEPE, 2016) 

Finalmente, a Casa dos Rapazes enviou uma funcionária à nossa escola para recolher o resultado da Campanha do Dia do Pijama! A senhora foi embora bem carregada e agradecida 💕
Bom fim de semana a todos e até segunda.

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